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Patrono do 1º BPM

Cel Apparício Gonçalves Borges   Patrono

Coronel Apparício Gonçalves Borges - Patrono do 1º Batalhão de Polícia Militar

Na história de Porto Alegre e na história do Rio Grande do Sul, destaca-se em alto relevo, a figura imponente e majestosa do Coronel Apparício Gonçalves Borges, que em 27 de julho de 1932, tombou no campo de honra de Buri no estado de São Paulo.

Natural de Restinga Seca, então distrito de Cachoeira, onde nasceu em 26/8/1893, era filho natural do Coronel Horácio Gonçalves Borges, que foi intendente de Cachoeira e também denomina rua na cidade.

Apparício Gonçalves Borges faleceu em combate no dia 27/7/1932 e deixou seis filhos, já órfãos da mãe Antonieta: Arthur, Geraldo, Horácio, Horalda, Norma e Regina.

Ingressou na Brigada Militar em 1911. Em 1913 já era alferes. De 1916 a 1918, comandou o piquete da Chefatura de Polícia, em Porto Alegre. Durante a Revolução de 1923, no 1º Regimento de Cavalaria, lutou contra os revolucionários, sendo promovido a tenente pela bravura demonstrada. Em 1924, seguiu para São Paulo em combate, recebendo promoção a capitão. Nos anos que se seguiram, foi designado para comandar o 1º Batalhão de Infantaria da Brigada Militar, para adjunto da Assistência do Material e para organizar o 3º Batalhão de Infantaria da Reserva.

Morto no combate de Buri, em São Paulo, durante a Revolução de 1932, recebeu honras militares, tendo sido promovido ao posto de Coronel post mortem em virtude de seu heroísmo.

Monumento 1

Em 20 de setembro de 1934, foi inaugurado, em frente ao quartel do 1º Batalhão de Infantaria, na Chácara das Bananeiras, hoje Departamento de Ensino da Brigada Militar, um monumento em homenagem ao coronel Apparício Gonçalves Borges e ao cabo corneteiro Timóteo Alves da Rosa que tombaram no combate do Buri, em São Paulo, em 27 de julho de 1932, durante a Revolução Constitucionalista.

A escultura retrata o momento em que o Tenente Coronel Apparício Borges, a testa do 1º Batalhão de Infantaria é ferido, tendo ao seu lado o cabo corneteiro Timóteo, que no mesmo instante toca o clarim, conclamando os guerreiros do 1º Batahão ao combate, o que rendeu a alcunha de "Batalhão de Ferro" ao 1ºBPM.

O monumento foi encomendado por Flores da Cunha para honrar a memória do amigo, tendo sido projetado por Francis Pelichek e executado por ele e pelo escultor Vitório Livi.

Em virtude de sua importância histórica do Coronel Apparício Borges emprestou seu nome a um bairro da cidade de Porto Alegre, no estado do Rio Grande do Sul. O bairro Coronel Apparício Borges foi criado oficialmente pela lei municipal 2.022 de 07 de dezembro de 1959, na zona leste da capital gaúcha e nomeado em homenagem ao tenente coronel Aparício Borges, morto durante a Revolução constitucionalista de 1932.

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