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EsFES-POA inaugura o uso de silhuetas 3D Humanas no treinamento de uso da arma

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Silhuetas 3D humanas
Silhuetas 3D humanas

Os pioneiros na utilização de tal ferramenta foram os alunos-sargentos do Curso Técnico em Segurança Pública, que estão desenvolvendo a etapa presencial do curso na EsFES/Porto Alegre.

A sugestão da aquisição do material pela escola partiu do 2ºSgt RR ALESSANDRO LUCAS SOUZA, instrutor de Defesa Pessoal da Escola e renomado professor de artes marciais no meio privado, o qual tomou conhecimento da existência de tal material novo no mercado e o indicou. Tal silhueta serve tanto para uso na disciplina de Defesa Pessoal como Uso da Arma de Fogo, ou ambas combinadas.

Assim, no ano de 2021, o CBFPM que se desenvolveu na escola realizou uma “Ação entre Amigos”, justamente para poder arrecadar fundos para, por meio de doação, realizar-se a melhoria das dependências da escola e adquirir-se material específico voltado ao treinamento policial. Nesse sentido, conseguiu-se adquirir 05 (cinco) silhuetas 3D humanas, entre outros materiais, para treinamento.

As silhuetas 3D são produzidas e comercializados pela empresa BeeTarget, feitos a partir de borracha EPDM com resinas aglomerantes e aditivos (material 100% reciclável), suportando uma média de 1.000 (mil) disparos em um todo (dependendo do calibre utilizado – há munições recomendadas por gerarem menor perda de massa da silhueta). A escola também adquiriu no pacote  02 kits de reparo das silhuetas, de forma a garantir um uso mais prolongado do equipamento.

De acordo com o instrutor de uso da força e da arma de fogo, Maj FABIANO HENRIQUE DORNELES, que supervisionou o uso de material em instrução, tal treinamento oferece os seguintes benefícios: possibilidade de aproximar à realidade; utilizar vestimentas e outras indumentárias; rapidez na reutilização (uso somente do spray); sensação diferenciado do aluno em efetuar disparo contra alvo de papel; possibilidade de efetuar disparo com o alvo na diagonal; o custo otimizado (10 disparos em um alvo de papel tem que ser trocado); questão ambiental (produto reciclado); aumento das possibilidades de cenários (por exemplo, do alvo ser inserido dentro de um carro como motorista, caroneiro, etc.); possibilidade do uso em dia de chuva, pois nesta condição climática prejudica o uso do alvo em papel; facilita a visibilidade do disparo no alvo pelo atirador, pois mesmo de longe é possível visualizar o local acertado), entre outros.

De acordo com o Al Sgt RAFAEL SCAPIN, primeiro aluno a interagir com o alvo, o mesmo informa que “o formato humano, por si só já altera o cenário, pois apresenta características muito aproximadas de uma pessoa, trazendo uma impressão menos distante da realidade.”

Quanto à parte técnica, sendo o alvo em cor única e sem demarcação específica (círculo ao centro), verificou-se um grau maior de dificuldade para concentrar os disparos, portanto, nota-se que o presente exercício impõe uma maior exigência no que diz respeito a correta utilização de fundamentos para o tiro, quais sejam: empunhadura, visada, posicionamento, respiração e o acionamento do gatilho por parte do atirador.

Segundo o comandante da EsFES/Porto Alegre, será feito um feedback com os instrutores da escola após a utilização do material o qual, sendo bem avaliado sob o ponto de vista pedagógico, será objeto de novas ações positivas da escola para sua aquisição, recebimento por doação, ou até mesmo solicitação de sua inclusão na listagem de materiais de serem adquiridos pela Instituição para o treinamento de tiro.

Brigada Militar